Assim é a Poetiza Nazaré Lobato:

Como nota musical
Que sintetiza
Agitando as Emoções
Acalmando ou elevando
Esse acorde sublime
Que incita
O engrandecimento
Da terna e ardente chama
No calor
Fragoroso e divinal
Da essência
De quem Ama.

Oi!!!... Estou aqui!!!...!!!...!!!...

Trav. Emídio Nery da Costa- 1030.
Bairro: São Lourenço
Abaetetuba- Pará.
Fone= 3751-4691.
Celular: 81056816.

domingo, 11 de julho de 2010

UM PENSAMENTO

Tudo se consegue na vida quando se luta por um Ideal.

Se abrirmos mão dessa Luta... Nada mas tem sentido... Nem vale...

Apenas existir.

Dia 25/07, Dia Nacional do Escritor


No Dia do Escritor... Uma saudação à “Deusa da Poesia.”

Euterpe

Deusa!...

Em transe Sideral

Do Portal de Alma

Poema imortal

Na ilusão

Que rege essa voragem

E esse êxtase sensual

Em forma de Miragem...

Tenha a sublime

Duração de Eternidade.

E de Deusa a Musa

Espalhe essa Utópica

Verdade

E dentro da Realidade/...

Apague dos seios amantes

Résteas de Ansiedade.

Falar sobre o Escritor!!!...

Sua Realidade, sonhos, que crescem, sua ansiedade de amante, ao mundo, às pessoas, suas dores existenciais!!!...!!!...!!!...

Alguém já disse e se repete sempre: “A dor do Escritor, Poeta... Dói muito mais do que todas as demais dores... etc... etc...!!!”

Por que.................

Ser Escritor é mais um dom divino implantado na mente do Ser Humano... Como Síntese da Criação, movida pela força conexada ao coração, envolvendo todos os Sentimentos, solidificados pela Emoção, a qual impregnado do Ser, translada ate as mãos, as quais dão vida por intermédio de Palavras.

Criar... É renascer a cada Criação... Na tristeza, na alegria... Aquele que consegue extrair do próprio sofrimento, “Palavras Redentoras” que orientam, canalizam pensamentos para uma fuga estratégica do campo das Ilusões.

Saber escrever... É ter consciência daquilo que se escreve, em uma busca contínua atrás da perfeição, tentando anular os seus mais ardentes desejos.

Tanto faz!”... Se o cérebro se mostra ao mundo cheio de visões lunáticas!!!... Acreditem..........

Todos os criadores... Em todos os tempos, foram considerados loucos........

Criar, por tanto... É... E sempre será...........

Uma doce e fascinante Loucura.

Dia 20/07, Dia Nacional da Amizade

No Dia Nacional da Amizade... Lembre-se:

“Se quiser esquecer a passagem do tempo e ser feliz consigo mesmo... Conserve a Amizade de alguém.

Não importa se você sempre fez o que deveria fazer... O importante é estar próximo... Assim... Já estará em verdade, se fazendo presente.”

E em Prece Poética aos Amigos:

Jesus!!!...

Somos Amigos!...

Que de nossos lábios

Aflorem

O sorriso franco

Claro

E sem amargor!...

As nossas palavras

Tenham diálogo

Sempre

Tenham Rima

Sonora

Cinzeis a registrar

A imensidão

Desse fervor.

E como Preces

Tão “Calientes!...”

Brotos em prados

Tão solenes!...

Solidifiquem através do tempo

Em nossos corações

Como pendão

Feito Poema de Amor.

Assim crescendo

E vencendo

Na ternura

Do futuro

Assim como no Presente...

Sem dúvidas

Lavados de martírios

Por outros

Ora plantados...

Na chama ardente

Do carinho

Sempre unidos

E nas graças

Do viver

Amigos... Preservados!...

E que a paz harmônica

A compreensão

Reine...

E se instale ao nosso lado.

Que sejamos

Um só jardim

Bem florescente Que ao toque

De nossas mãos

Botões se entreabram

Se transformando

Em rosas simplesmente...

De aroma sutil

A exalar perfume

Suavemente

Como no momento

Divinal

A hora do advento

Nossos atos e ações

Se unifiquem

Em um só pensamento

Em uma só e salutar

Amizade

Com reflexo de Amor

E de Eternidade.

Dia Nacional de Proteção às Florestas: 17/07


Cuidar de nossas florestas

Para a vida conservar

Preservar

Porque é o nosso

Patrimônio Natural

Ser revolucionário

Na Ordem

Na Unidade

E na Paz.

Por tanto devemos proteger nossas Florestas e todo o verde do Meio Ambiente... Pelo ar, pela vida, pela saúde e pela segurança de que o mundo precisa para sobreviver... Por uma luta preservativa pela criação de políticas públicas voltadas ao processo Ambiental.

O ar que respiramos vem sofrendo modificações, provocadas não só pelo Aquecimento Global, como pela contribuição dos meios desenvolvidos em suas tecnologias, o que trazem ao Meio Ambiente uma série de dificuldades.

Reciclar e Plantar; É a lei natural, é a luta constante por uma natureza sadia, o qual exige nosso esforço e boa vontade.

Toda luta trás seus riscos, com perdas e ganhos, porém, é a maneira de chegarmos ao equilíbrio, dentro da proporção de nossos limites.

Como no exemplo de um jardim... Parece uma suave lenda...

Aí se plantou uma roseira, a qual, cresce, floresce, se protegendo com seus bracinhos espinhentos, entreabrindo seus botões de fragrância, perfumada... Talvez, o motivo maior da proteção espinhosa da Natureza.

Como seres humanos... É de nosso dever reciclar a terra, podar os galhos, fortificar as raízes, para facilitar a produção e seu desenvolvimento sadio.

A Natureza, a terra, o ar, são os pilares de sustentação deste mundo em que vivemos... Que no momento se encontra tão conturbado.

Saudando os Bombeiros no seu dia: 02/07



Bombeiro!!!...

Abre os olhos para o mundo!...

Então...

Empunha teu instrumento

De trabalho

Tua caridade

De bom Cidadão...

Onde transparece

Todas as sensações

Que a tua Alma assola.

Deixa vir à tona

A tua ânsia de vitória!...

No momento difícil

Quando estás em ação!!!...

Todos os desejos fortes

E arraigados

Que te fogem

Sem razão.

Deixa que tua fantasia

Crie asas

E voe até o infinito

Voe alto!...

Até no instante

Mas aflito

E o sucesso

Exploda de tuas mãos.

Voe alto Bombeiro!...

Até que a vida

Te dê a certeza

De que tudo... Sobre tudo

Que fizestes

Foi ser salvador/...

Ser a defesa...

Deste Abaetetuba

Brasileiro

Desta terra defendida

Com Amor.

Que tudo o que fizeste

E que fazes...

Não foi em vão...

Essa luta que travas

Com o rigor da “Lida”

Os Resultados

Não será apenas

Decepções.

E lembra “Bombeiro”

Sempre!!!...!!!...!!!...

“Que toda luta sem riscos...

Trás vitórias sem glórias

Sucesso sem convicção.”

Santo Antônio, São João, São Pedro, São Paulo e São Marçal


O mês de Junho é um período que quando envolvido com o Folclore, além de poético, se sobressai em seu aspecto lúdico, se transmutando a uma estética sonora dentro de sua linguagem e trás à tona o prazer inusitado pelas danças, o canto, poemas, parlendas, enfocando também aos Mitos Lendários, onde se identificam dentro de sua oralidade, as elaborações criativas, junções que favorecem e contribuem no sentido visual e contemplativo, inseridos no processo sacro e no profano da humanidade.

E o mês de Junho é feito de poesias, no canto, na dança e nas lendas, atividades que encantam, ao transportar a Alma para um Plano de Vida Superior e Misterioso, onde as palavras ganham vida, personalidade, ritmo e sonoridade, produzidos pela inteligência e criatividade humana.

O Mito que cresce...

A Utopia se torna verdade... A Exemplo das Lendas!...

Dia 12 é consagrado a Santo Antonio, o Casamenteiro, o qual evocado pelas moças donzelas, amantes e desejosas de um casamento estável, ânsia que provoca as Preces, às simpatias folclóricas.

Em suas crendices ingênuas, fazem promessas ao Santo e se não cumpridas com a rapidez desejada, castigam Santo Antonio, colocando a sua imagem de cabeça para baixo, ou ainda, pendurada pelos pés dentro um poço, com a face vedada e voltada para a parede, de costas para o mundo e voltada apenas para os céus, na esperança de alcançar aquela graça almejada.

Lenda...

Utopia... Mais Crença Popular.

Dia 24, São João é lembrado por meio de uma fogueira, quanto mais alta, melhor, a qual trás à lembrança a visita da Virgem Maria à sua prima Izabel. O nascimento de São João Batista, milagre ocorrido no período climatérico de Santa Isabel.

Do popular se registra o Banho de Cheiro, com ervas do campo, para dar sorte na vida, no trabalho e no amor. As adivinhações para ver a sorte... (E se conhece uma variação delas), o banho de rio durante a madrugada, e nesse mesmo rio ou num poço de água limpa, ou ainda em uma bacia... Olhar... Se não enxergar a cabeça... Se prepare!... Que morrerá nesse mesmo ano.

28 e 29, São Pedro e São Paulo, também merecem variadas versões dentro do popular, porém, é com menor ênfase e misticismo. Já o dia 30, é um pouco diferente.

Dia 30 é consagrado a São Marçal.

*Diz a lenda que esse santo era um tanto voltado às futilidades do mundo, vivia a vida na brincadeira, apoiando a volúpia, até o ponto de sua fogueira ser feita de “Sacaí” galhos finos de árvores... Secos... E de paneiros, para o fogo subir bem alto, rápido e se extinguir com a maior brevidade, como símbolo dos amores passageiros e os sonhos fúteis e letais.

E dizem ainda, se uma menina ou jovem, saltar essa fogueira, se torna vulgar e assanhada.

*São Marçal é considerado Santo, pois ele foi canonizado pelo povo, segundo a crendice popular.


MENSAGEN DE RETORNO

Obrigado Dona Nazaré por essa mensagem que a senhora fez para mim. Fiquei muito emocionada em saber que sou amada por uma pessoa tão especial.

Que a senhora continue sempre minha amiga e nunca vou esquecer que desde pequena a senhora me deu seu carinho e atenção e saiba que a nossa amizade se depender de mim nunca vai acabar. Espero que sua amizade por mim também nunca acabe.

Dona Nazaré, fico muito feliz por ter seu amor e carinho, mesmo que eu tenha minhas amiguinhas que eu gosto de brincar, vou ter sempre um tempo para lhe beijar, abraçar e conversar, porque esses momentos me fazem muito bem.

Mil beijos da sua melhor amiga...

(Leilane)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Para Vittoria











Que ventura

Tua vinda

VITTORIA!!!...

Tua vida

Será de alegria

Os teus sonhos

Serão lindos hinos

Aureolando

A tua fantasia

Tua sorte

Feliz

Num enlace

Na medida certa

Tua vida abrace.

Poderá até ser Doutora

Poeta

Escritora Astronauta...

Ou talvez

Cientista

Amadora

Ou cantora

Na TV

Serenata!!!...!!!...

Sei lá???... Que!!!...

Contentes...Normal

Tu VITTORIA!!!...

Na imaginação

Poderá criar

E criar

Um reino róseo

Colorido

Cheio de harmonia

E de Paz...

Onde junto contigo

Vai habitar

A Fada Azul

Da literatura Popular.

Nesse Reino... VITTORIA!!!...

Tu ás de encontrar

Esta guerreira de Fé...

Não é fada

Não é azul

É mais que amiga!!!...

É a NAZARÉ.

sábado, 19 de junho de 2010

O POÇO DA MOÇA

Um lugar rústico, encantado, no final de uma trilha perdida no âmago de uma mata, quase que totalmente inapovoada, no Município de Abaetetuba.

Talvez... Quem sabe?... Seja até ainda uma réstia do Igarapé Bacuri, que se embrenhou demais, ate se perder entre brumas solitárias de um agreste, povoado de Lendas, respirando mistérios e cercada de um misticismo quase etéreo.

Ao te contemplar, perdido e estranhamente parado, refletindo de teu interior esse quadro de verdadeiro encantamento, o ser Humano pára, estático, ante a maravilha que se descortina do ar e do teu interior, como uma melodiosa mensagem vinda do além, transmitida pelo Cartão Postal que reflete através do espelho de tuas águas divinamente azuis, de mistura ardente e celeste, do verdejar de tona amarelados e do branco suave que realçam aos incompreensivos olhos do observador.

É difícil tecer comentários sobre ti, sobre o estranho casamento que se divisa do entrelaçar das torras que resguardam o teu interior, da parede decorada que te cerca, da suavidade e leveza da nuvem colorida de tons de azul claro e celeste, que bailam dentro de tuas águas, os quais vão mudando tuas cores, tua forma a cada piscar de olhos, se transformando de nuvem transparente a flor de algodão, onde por vezes se divisa do centro, a brotar três pequenas cavidades, dando-te a forma ilusória de um rosto humano, a contemplar em frente, talvez nas profundezas do nada, uma bola colorida parecendo cheia de ar.

Não existem palavras que possam exprimir a magia desse momento em forma de eternidade, essa incompreensível e salutar suavidade que se advinha provir do mistério que nasce do silêncio quebrado apenas por vozes invasoras, que procuram devassar essa incógnita magnitude que te cerca.

Tu, Poço da Moça/...

Nessa visão fantasmagórica de Filme de Terceira Dimensão, como algo impalpável, mas com a visão do sentimento privilegiado a sensibilidade dos corações, que sabem viver intensamente a ilusão da Poesia, pairas impassível, indefinido, quase irreal, na tua realidade palpitante, entre as folhagens dessa mata virgem, fazendo-as sumir com a insensibilidade das coisas inexistentes, porém pungentes, na certeza de que existes, guardando dentro de ti, esse misterioso dogma dos rituais vividos pela fantasia imaginativa e sutil, daqueles que tem o privilégio e a oportunidade de te ver tal como és, ou te apresentas em certos momentos, aos olhares inexperientes e maravilhados do mundo que aprecia a tua sedução, o que faz com que quedem fascinados.

AO FALAR EM MITOS!!!...

MITOS...

No Conhecimento

No Utópico

Na Realidade

No Imaginário

Na Analogia

Na Saudade...

Como miragem se introduz

E se propaga

Como uma luz

Na ciência que deflagra

Na ância sublime

De Interpretação

Nunca se apaga...

A Divinal ilusão

Que então divaga.

O Misticismo

Resiste ante o Progresso

Invadindo as mentes...

E povoando de sonhos

O Universo.

UM APELO


Eco Sistema

Corre apressado

Ar desvairado

Vais te render???...

Floresta imensa

Vais te esconder???...

Voa passarinho

Para o teu ninho

Que o homem avança

Pra te prender.

Olha o perigo

Meu pobre amigo!!!...

Cadê o Açaí???...

Faz um aceno

Débil... Pequeno

Artesão!... Cadê o Mirití?...

Eco Sistema

Emancipado???

Olha pros lados...

O tal Progresso

Cuidado!!!...

O Homem vem aí.

UM PENSAMENTO

Para iluminar a Alma

Basta ver...

Para sossegar o coração...

Basta sentir

Para vibrar...

Basta um leve toque

Para Amar...

Basta ter e certeza da sua Existência.

DIA DO MEIO AMBIENTE

ACALANTO ECO-AMBIENTAL

MONÓLOGO:



Sabe gente!!!...

Eu... Você... Nós Somos Culpados

O Mundo... As criaturas

Somos Culpados

Se nossas matas são devastadas

Queimadas... Destruídas

Oh!... Apenas sacudidas

Em Rapés.

Somos Culpados

Em cavacar

E transladar nosso chão

O qual... Deveria ser

Apoio seguro para nossos pés.

Se nossos Rios são depredados

Coagidos... Imprensados

Sob Pontes e aterros.

Se em vez de Rios... Fontes

Viram apenas córregos

Esgotos... Espectros

Em vez de hortos...

E nós... Não olhamos

As sua vozes... Não ouvimos

Nunca somos verdadeiros.

Somos culpados

Se nossos Pássaros são calados...

Presos... Sufocados... Em seus Gorjeios maviosos!...

Se nosso ar se torna poluído

Nossos ouvidos entupidos

Nossas águas viram veneno

Em córregos tão pequenos!...

Se debateu

Sem serem sequer ouvidos.

Sabe gente!!!...

Que matamos nosso verde

Nosso mineral

O trinado melódico

Dos pássaros em recital

Não vemos nossas Vertentes

Animais, peixes, feras, vegetais

Nosso Luar... Estrelas

Tão cadentes!!!...

E vemos... Sem nos preocupar

Nossa Cultura, Turismo

Ecologia... Como vazante

Em clima tropical

Ser devastada

Do Seio Ambiental.

Lembrar o Boto

No mister de apaixonar

A floresta deflorada

Violentada

Em seu manto de lençol

O manto azul-verde

Das águas... Onde o Sol

Vem flutuar...

Todas as Lendas

Desta terra virginal

Toda Busão desses Mitos

Dos Serrados e Igapós.

Cantantes Fontes

Instável tempo

Selva densa...

Rios... Oceanos... Águas e Águas

A desaguar...

Vazantes e Enchentes

Em lufanar tristonho

Nesse desejo louco

De se Preservar.

A Pororoca, O Curupira

Até o aconchegante ninho

Escondidinho

No seio do matagal...

Cadê a Uiara?...

A Matinta... O Labizonho...

Que os costumes

Nos incitam a conservar?

Quantas coisas condenadas

Minha gente!!!...

Aqui mesmo

Que temos que nos culpar.

Toda essa beleza

Assim violentada

Todo esse mistério... Que o Progresso está a empanar...

Virou Miragem???...

Lembrança de um passado

Na tumba ardente

Do Eco-Natural?...

Tudo começou com a camada de Ozônio

Aquecimento Global

Efeito Estufa

Queimadas e Queimadas

Em nossos matagais...

Tudo parecia sonho

Tão longe... Tão remoto/...

Atmosfera Climática

Derretimento das Calotas Polares...

Tudo se movendo...

Em transe ilegal

Mudanças e Mudanças

Provocando o arremesso

No Eco-Ambiental.

Somos culpados

Por vetarmos nossos cultos

E nossa Tradição...

Tão secular

Por havermos violado

Nossos hábitos................

A nossa cachoeira, Onde está?

Lá se vão os patrimônios

Num plangente cavalgar

Sem asas... Dissolutos

Sonhando e Sonhando

Com a Biodiversidade

Ver...

O Meio Ambiente

Xafundar.

E mesmo assim...

Ninguém quer se

Culpar.

CRÔNICA

A Crônica é falada, escrita, quase rezada por todos os Poetas Sentimentais.

A Crônica tem a capacidade de Narrar os sons melódicos da Poesia, idealizada e redigida em ordem cronológica, historiada, com explanações indeterminadas em forma de CONTOS de Enredo pequeno, porém sutil, o qual o pensamento se envolve em uma rápida viagem, dentro da fantasiosa fronteira da Mente Humana, Mundo esse de sentir emotivo, desconhecido e repleto de Mistérios e Miragens, quando utilizados em textos poéticos, redigidos em formato pessoal, onde o ritmo da Rima interfere inspirando o Poeta às expressões criativas e sentimentais.

LEILANE

Leilane é uma garotinha, linda... Meiga e carinhosa... Ela é filha da vizinha e do vizinho do lado direito da minha casa... Isto é... Direito para quem vai saindo... Esquerdo para quem entrando.

Leilane sempre gostou de mim, desde bebê... Foi crescendo cada ano, continuando sempre aquele amor para comigo... Com seu jeitinho doce e meigo... Fez com que eu me ligasse a ela... Sem nem explicação... Sem muitas palavras nem parentesco nenhum... Fez que eu a amasse... Simplesmente amasse.

Assim a Leilane se tornou a amiguinha que eu adorei encontrar.

De um carinho sem tamanho, Leilane sempre brincou comigo, como se eu também fosse uma criança igual a ela... O gozado disso tudo é que com ela eu me cinto voltar a ser criança também... Leilane não tinha irmã pequena para brincar... Porém... Agora tem!... Nasceu sua sobrinha!...

Ultimamente surgiram outras amiguinhas para a Leilane... Priminhas, coleguinhas de escola... Credo!... Ave-Maria!!!...

Será que a Leilane vai me esquecer?

Me deixar de lado?

Tomara que não, que isso não aconteça...

Será que já estou sofrendo por antecipação?...

Pois a minha gatinha manhosa... Vai crescer mais ainda e ( o futuro dirá),

Só sei que vou sofrer demais se isso acontecer.

Sabem?... Vou confessar um segredo!...

Eu gosto demais dessa menina...

A Leilane e dessas amiguinhas que a gente não deseja perder...

Nunca... Mesmo...

É adotada pelo coração.

XIRUK


Xiruk é um gatinho, pequeno... Não tão pequeno... Com o tempo cresceu um pouco.

Peludo e macio... Tão macio!... Que parece veludo. Têm os olhos verdes, como jades feitos escaravelhos cintilantes.

Vive solto... Livre... Saltitando pela casa a se esfregar nas pernas das pessoas... Uns gostam, outros não... Que importância pode ter?... Ele se larga no quintal, toca os matinhos, brinca com os bichinhos, acaricia de leve tocando-os apenas, como a se divertir em um horizonte cor de rosa... Ou azul, chamo-o docemente...

Xiruk!!!...!!!...!!!...

Ele pára... Olha... E circunda a minha perna em um trotezinho suave como se risse de mim... Em um alvoroço infantil.

Xiruk é luxento... Não é tudo que quer comer... Gosta, entretanto, de tudo que me vê colocar na boca... Até bananada!...

Credo Cruz!!!... Nunca vi gato beber bananada!... Mas o Xiruk bebe.

Xiruk é de uma ternura imensa!... Como uma criança dengosa... Mas por dentro é rijo como se fosse de pedra.

Em suas brincadeiras... Quando sem querer suas uninhas e dentinhos alcançam a minha pele...

É de pedra

De aço

Ou... De luar ao mesmo tempo.

Então... A Poetizar...


Devaneia em “SOMBRAS”..................


“SOMBRAS”

Como retirar dessa face

Esse manto escurecedor ?

Como um código

O qual retrata

A essência do Amor...

Esse espaço

Vago

Sombrio

Que é sondado

Com temor.

Um deserto... Onde os sons

Se entrelaçam

Longe!... Perto!...

E os ecos esvoaçam

E se perdem no Universo

Esse espaço se amplia

Se alarga ante o silêncio

Inclemente... Feito taça

De Vinho... Rubro

Envolvente.

Nesse cenário de Sombras

Um rosto se fez pintar

E a tristeza tão dolente!!!...

Na pureza desse olhar

Não deixou a alegria

Ali se introduzir

Ironicamente “PÔS”

Nesses lábios o “SORRIR”.

E a mente reconheceu

A loucura... O sonhar!...

Lembrando que não devia

Ir longe pra Interpretar

Esses olhos onde o pranto

Mostra o quanto já sofreu...

O Rosto desse cenário

Não era outro.....................

Era o [.................]

A Poesia... O Poeta


O ser humano em sua divisão e categoria de conhecimentos, vemos assim constituído:

*Conhecimentos...

Empíricos.

Artísticos.

Filosóficos.

Científicos.

Teológicos.

O Literato e Pensador “Pauterlaire”, explica e popularmente se registra: O Empírico vem do povo e de suas tradições culturais.

O artístico evoca a Literatura e a Poesia emotiva.

O Filosófico vem da técnica do pensamento, dos sentimentos e da emotividade.

O científico são as técnicas laboratoriais.

O Teológico são as idéias sobre Deus e as coisas infinitas, que registram os temas divinos.

A poesia como técnica artística e literária é de criação imaterial, a Inspiração surge do interior do Poeta, além de Independente do Poema formulado.

É uma atividade que surge da imaginação como objetivo abstrato da Palavra, exercendo autonomia sobre outro ser, ou coisa, provocando atitude objetiva em resposta, mediante a emoção que converge da própria linguagem.

Em certas ocasiões exerce o poder de provocar reações extras sentimentais, sem esgotar os temas sujeitos a Si mesmo, na transmissão de estímulos a uma Reflexão e uma Resposta.

Assim é que a Poesia vai brotando por intersecção desse estímulo, sem se deter no objeto e nos aspectos de onde decola... Em questão... Do próprio Poeta que a compõe.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Namorados

O Amor

Se faz presente

Nas fibras

Do coração...

Um olhar

Palavras

Não necessárias!...

Emoção

Gestos

Os sonhos

E as ilusões...

A magia dos sentimentos

Que abrange

Imensidões.

Porém

“É preciso crer”

Na ternura

Pura

Imensa!!!...

Na esperança

Confiança...

Que remove

Os pensamentos

No ardor

E na grandeza

Sincera dos Sentimentos...

A importância

Na partilha

Da vida

Que despontou.

“É preciso crer”

Na singeleza da Alma

Na virtude

Da paixão

Na amizade

Que enternece

Na unidade

Que reflete


A vastidão do olhar

Na certeza do carinho

Na ância ardente

De Amar.

“É preciso crer”

Na intensidade da luz

Colorida do sorriso

Que provoca

Sensações

Miragens

De paraíso

Nessa sublime verdade

Que faz do sofrer

Sorrir

Ser namorados na vida

E... Enquanto a vida

Existir.

Ser Artista


O artista vive à exemplo do “Gótico”... Por que... Diferente... Mas sensível que os outros mortais... Ama-a em todas as suas formas... Categorias e dimensões.

Por saber viver o Amor de forma “Estigmatizada”... Correndo atrás de seus sonhos... Atraindo para si energias variadas.

Nunca desiste... Sabe conviver com o sofrimento no prolongamento dessa espera................

Até que o próprio Sonho passa a correr atrás de si... Como uma inversão ou reversão de sentimentos contraditórios.

Ao impacto do encontro... A implosão!!!...

Assim se apossa traiçoeiramente... Sedutor e fascinante se instalam nessa vida... Nesse coração... Onde o sangue aquecido pela emoção transcede a realidade... Vencendo todas as resistências... Sente na fronte o prazer incitado no receber da sorte, a coroa de Louros.............

Se sentindo a viver o exemplo dos Deuses Pagãos e Imortais da Mitologia.

Agradecimentos

Sim... Artisticamente sou Naíz... A poetiza que sempre se coloca em Relevo Mental, tornando-se “Vedete” do teatro de sua própria Vida.

Na procura constante de algo que não entende, vasculha, energizada no fervor constante de querer acertar... Acertar. Seu caminhar conduz a uma “Veiga” de planície vardejante...

Ou até mesmo a um barco a velejar ao sabor do capricho e da imprevisão do tempo, em uma velocidade inclemente e uma “Veleidade fugitiva”... Onde coloca toda a sua veemência, em uma quentura feito vapor de trepidação oscilante, o qual tenta subverter seus ideais positivos... Ou tenta fazê-la vulnerar-se... Ou mesmo:

“Abrir a guarda emocional e por à mostra o seu ponto frágil”.

Através de suas criações a poetiza pode mostrar o que se acha sepulto em seu peito, comprimindo a garganta... E que por vezes timidamente implode!... Ingênuo... Medroso!!!... E só assim consegue coragem para se expressar................

E agradecer a todos que vierem a conhecer e Ler o que escreve...

A Deus, por seu Amparo.

E todos que... Amigos!...

A Poetiza “possa” confiar.

Pensamento

  - Como posseiro... Ou!...Torturador medieval derrubaste o alicerce da Fortaleza de minha Alma!!!...

  E o destino implacável não deixou que sobrasse nem o mais pequenino vestígio entre as ruínas e os escombros dos lindos sonhos que eu sonhei... Porém é de lá que tiro a força necessária a qual não acreditava ter... Para continuar lutando.

O sonho de Naíz

  Naíz acordou nesse dia com o coração... A alma... Cheios de Domingo.

  Pensou!... Não era Domingo talvez!!!... Uma Sexta Feira..............

  Mas Domingo é um dia que ninguém deseja fazer nada... Só descansar... Se divertir.

  Incrível!!!...!!!... Motivo?

  Não existia... Mas é que no Domingo tudo parece acontecer da melhor maneira possível.

Não!... Não era Domingo... Porém Naíz se sentia assim... Toda revestida de Domingo... Paz com o mundo em sua volta... Com as pessoas em geral... Como se tudo nesse dia fosse Domingo... E tudo em sua volta fosse verdades. Em seu delírio Cor de Rosa... Naíz sentiu que nesse dia podia fazer tudo... E quase tocou com as próprias mãos o vôo do próprio Sonho.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Artigo Reflexivo

E como o vento!... Bonito... Sedutor... Forte!!!...
Teimosamente fulgidio... Traidor...................
Sabendo com suave Magia fascinar!... Ao soprar...
Ora para o Norte
Ora para o Sul
Nunca em uma só posição...
Nunca em uma só direção...
Nunca em um só lugar.
Se a humanidade vive com medo
Apavorada
Se podando
Atordoada...
De repente!...
Chega a coragem!!!...
A esperança...
Más!... O Destino
Em forma de gozador
Dá uma rasteira na sorte...
Conseguindo assim
Abalar a confiança
Sem se importar
Em catar
As fagulha s que se sobraram
Nem mesmo
Os pequeninos fragmentos
Que voaram
Sobra o efeito
Do violento vendaval... De existência...
As coisas que ali restaram
Talvez!...
Nada se possa aproveitar.
Dá para lembrar
O dizer de "Blank de Boar:"
"As vezes o céu parece cair em nossas mãos"
Más!... Constatamos ser o inferno, que parece vir sobre
nossas cabeças...
Então... Vêm as perguntas que insistem
atormentar:...
Estigma?...
Tortura moral e psicológica?...
Ou!... Ao faltar a Dignidade... Arremessa essa
frustração de impacto
Aculturado... Ou mesmo semi-intelectualizado...
Dentro dessa vaidade!...
Podendo até mesmo acreditar ser uma criança
apenas... Uma criança levada... E brincalhona... Ou ter a
certeza na força interior e vir a proferir com convicção:
"De um simples e pequenino limão... Eu faço uma
limonada."
Bem lembrado o que disse "Mário Quintana":
< Ou se tiver que me esquecer...
Faça-o bem de vagarzinho>>...
Como Autora deste Artigo... Completo a Oração:
“Doe bem menos...
Favorecendo assim
Uma sadia
Reflexão.”