
Peludo e macio... Tão macio!... Que parece veludo. Têm os olhos verdes, como jades feitos escaravelhos cintilantes.
Vive solto... Livre... Saltitando pela casa a se esfregar nas pernas das pessoas... Uns gostam, outros não... Que importância pode ter?... Ele se larga no quintal, toca os matinhos, brinca com os bichinhos, acaricia de leve tocando-os apenas, como a se divertir em um horizonte cor de rosa... Ou azul, chamo-o docemente...
Xiruk!!!...!!!...!!!...
Ele pára... Olha... E circunda a minha perna em um trotezinho suave como se risse de mim... Em um alvoroço infantil.
Xiruk é luxento... Não é tudo que quer comer... Gosta, entretanto, de tudo que me vê colocar na boca... Até bananada!...
Credo Cruz!!!... Nunca vi gato beber bananada!... Mas o Xiruk bebe.
Xiruk é de uma ternura imensa!... Como uma criança dengosa... Mas por dentro é rijo como se fosse de pedra.
Em suas brincadeiras... Quando sem querer suas uninhas e dentinhos alcançam a minha pele...
É de pedra
De aço
Ou... De luar ao mesmo tempo.
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