Assim é a Poetiza Nazaré Lobato:

Como nota musical
Que sintetiza
Agitando as Emoções
Acalmando ou elevando
Esse acorde sublime
Que incita
O engrandecimento
Da terna e ardente chama
No calor
Fragoroso e divinal
Da essência
De quem Ama.

Oi!!!... Estou aqui!!!...!!!...!!!...

Trav. Emídio Nery da Costa- 1030.
Bairro: São Lourenço
Abaetetuba- Pará.
Fone= 3751-4691.
Celular: 81056816.

sábado, 19 de junho de 2010

DIA DO MEIO AMBIENTE

ACALANTO ECO-AMBIENTAL

MONÓLOGO:



Sabe gente!!!...

Eu... Você... Nós Somos Culpados

O Mundo... As criaturas

Somos Culpados

Se nossas matas são devastadas

Queimadas... Destruídas

Oh!... Apenas sacudidas

Em Rapés.

Somos Culpados

Em cavacar

E transladar nosso chão

O qual... Deveria ser

Apoio seguro para nossos pés.

Se nossos Rios são depredados

Coagidos... Imprensados

Sob Pontes e aterros.

Se em vez de Rios... Fontes

Viram apenas córregos

Esgotos... Espectros

Em vez de hortos...

E nós... Não olhamos

As sua vozes... Não ouvimos

Nunca somos verdadeiros.

Somos culpados

Se nossos Pássaros são calados...

Presos... Sufocados... Em seus Gorjeios maviosos!...

Se nosso ar se torna poluído

Nossos ouvidos entupidos

Nossas águas viram veneno

Em córregos tão pequenos!...

Se debateu

Sem serem sequer ouvidos.

Sabe gente!!!...

Que matamos nosso verde

Nosso mineral

O trinado melódico

Dos pássaros em recital

Não vemos nossas Vertentes

Animais, peixes, feras, vegetais

Nosso Luar... Estrelas

Tão cadentes!!!...

E vemos... Sem nos preocupar

Nossa Cultura, Turismo

Ecologia... Como vazante

Em clima tropical

Ser devastada

Do Seio Ambiental.

Lembrar o Boto

No mister de apaixonar

A floresta deflorada

Violentada

Em seu manto de lençol

O manto azul-verde

Das águas... Onde o Sol

Vem flutuar...

Todas as Lendas

Desta terra virginal

Toda Busão desses Mitos

Dos Serrados e Igapós.

Cantantes Fontes

Instável tempo

Selva densa...

Rios... Oceanos... Águas e Águas

A desaguar...

Vazantes e Enchentes

Em lufanar tristonho

Nesse desejo louco

De se Preservar.

A Pororoca, O Curupira

Até o aconchegante ninho

Escondidinho

No seio do matagal...

Cadê a Uiara?...

A Matinta... O Labizonho...

Que os costumes

Nos incitam a conservar?

Quantas coisas condenadas

Minha gente!!!...

Aqui mesmo

Que temos que nos culpar.

Toda essa beleza

Assim violentada

Todo esse mistério... Que o Progresso está a empanar...

Virou Miragem???...

Lembrança de um passado

Na tumba ardente

Do Eco-Natural?...

Tudo começou com a camada de Ozônio

Aquecimento Global

Efeito Estufa

Queimadas e Queimadas

Em nossos matagais...

Tudo parecia sonho

Tão longe... Tão remoto/...

Atmosfera Climática

Derretimento das Calotas Polares...

Tudo se movendo...

Em transe ilegal

Mudanças e Mudanças

Provocando o arremesso

No Eco-Ambiental.

Somos culpados

Por vetarmos nossos cultos

E nossa Tradição...

Tão secular

Por havermos violado

Nossos hábitos................

A nossa cachoeira, Onde está?

Lá se vão os patrimônios

Num plangente cavalgar

Sem asas... Dissolutos

Sonhando e Sonhando

Com a Biodiversidade

Ver...

O Meio Ambiente

Xafundar.

E mesmo assim...

Ninguém quer se

Culpar.

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